O Banco do Nordeste promoveu um curso de introdução à meliponicultura em consórcios agroecológicos referente a mais uma das atividades de difusão de inovação e de tecnologia previstas no Programa de Desenvolvimento Territorial (Prodeter) no Agreste Setentrional-PE.
O curso ocorreu em 29/05/2024, e foi dividido em dois momentos, a parte teórica foi realizada na sede da Associação de Agricultores e Agricultoras de Bom Jardim (Agroflor), enquanto as práticas ocorreram no sítio do agricultor Sérgio Mendes.
O objetivo desta capacitação é estimular, dentre os agricultores familiares, o manejo de abelhas nativas (abelhas sem ferrão) em conjunto com a produção agroecológica. Isto porque, além do retorno econômico (produção de mel, pólen e ninhos/colônias), a meliponicultura se coloca como uma atividade sustentável adequada para a preservação e uso de recursos naturais.
Ressalte-se que estas abelhas contribuem para manutenção da biodiversidade dos biomas, uma vez que são essenciais para polinização grande parte de espécies de plantas nativas e de algumas culturas comerciais, o que, consequentemente, pode aumentar a produtividade da produção agroecológica.
Para o facilitador Sérgio Mendes, “a finalidade deste curso introdutório foi alcançada, pois além de apontar a viabilidade econômica da meliponicultura, esclareceu sobre a preservação do bioma e a manutenção do agricultor no campo.” A próxima atividade prevista objetiva fortalecer atividades de associativismo de modo que será realizado um mutirão de preparação de solo para plantio.
O Prodeter é uma estratégia do Banco do Nordeste para contribuir com o desenvolvimento territorial e local por meio da organização, fortalecimento e elevação da competitividade das atividades econômicas da região. No Agreste Setentrional de Pernambuco, a agroecologia é a cadeia produtiva priorizada.
Com informações Adelmo Azevedo/BNB
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